terça-feira, 21 de janeiro de 2014

DOBRAR O NÚMERO DE EMPREGOS NO BRASIL - Regulamentação especial de turnos de 4, 5 e 6 horas - Possível ao longo de algumas décadas se o governo e a sociedade fizerem a sua parte - Compartilhamento das oportunidades de trabalho - Facilidades aos empregadores quando contratam empregados para turnos reduzidos - Geração de renda informal - Maior tempo de portas abertas e máquinas trabalhando para o comércio e a indústria - Redução de encargos, porém maior arrecadação de impostos - Uma proposta sócio-ambiental - Defenda esta ideia !!

PRATICAMENTE DOBRAR O NÚMERO DE EMPREGOS....DE QUE FORMA ?

Defenda esta ideia !!
Com mais tempo, as pessoas poderiam participar
mais de projetos comunitários, que indiretamente lhes
proporcionariam maior renda, além de lhes oferecer
mais cultura, lazer e real qualidade de vida.

Praticamente dobrar o número de empregos no Brasil parece algo fenomenal, especialmente se imaginarmos isso acontecendo de um ano para outro. Mas é possível ao longo de algumas décadas, caso as vontades dos políticos e a popular persistam neste projeto.

A automação : uma das principais causas do desemprego
A constante automação dos processos produtivos, e outros fatores, tem diminuído o número de empregos nas cidades, nos pólos industriais e no campo. Perdem-se empregos para as máquinas. Qual alternativa mais efetiva para compensar este grave problema social gerado pela automação a não ser a criação de políticas que estimulem turnos reduzidos de trabalho ?

A decisão deve vir da VONTADE DA SOCIEDADE
A sociedade tem papel preponderante nesta empreitada conjunta, não apenas como mandante democrática, mas principalmente como facilitadora e estimuladora nas fases de implementação. Isto traduz-se na vontade das pessoas de compartilharem as relativamente poucas oportunidades de trabalho. Relativamente poucas, porque não há políticas públicas de geração de empregos de turnos de 8 horas diárias que possa compensar as perdas provocadas pelo avanço tecnológico do complexo produtivo. Também não seria eticamente justificável a adoção de políticas exacerbadas de programas econômicos sociais que transferem recursos aos desempregados. Mais justo seria o contingente antes desempregado contribuir com sua força de trabalho, através de um número limitado de horas, à somatória do produto econômico do país. Por outro lado, os empregados diminuiriam a sua carga horária diária, com pouca diminuição de salário, ou possivelmente nenhuma.

Campanhas Populares
A sociedade deve promover campanhas que contribuam para aumentos substanciais no número de empregos, tais como "DOE METADE DO SEU TEMPO DE TRABALHO A OUTRO QUE ESTÁ PRECISANDO", ou "VAMOS DIVIDIR O BOLO ENTRE TODOS".

Até que se transforme em leis
Que a vontade política, última instância da vontade popular em um sistema de plena democracia, traduza em leis a regulamentação facilitada de turnos de trabalho de 4, 5 e 6 horas. Incentivos e menores encargos para empregadores que adotarem dois turnos de 5 horas, por exemplo, ao invés de um turno de 8, irão garantir inicialmente o arranque deste belíssimo projeto social, com implicações óbvias na área econômica e até na ambiental, como sugere a proposta original oferecida na Conferência Virtual Nacional do Meio Ambiente em 2013.
Nem todos os setores do comércio e da indústria poderão adotar de imediato as mudanças trazidas por esta nova estrutura social de produção, mas a grande maioria, sim, além dos setores públicos, em seus níveis municipal, estadual e federal, que devem preceder os outros na implementação. Milhares de novos empregos surgirão com o passar dos anos, decorrentes unicamente da ampliação do tempo de produção, comércio e consumo.

Dificuldades serão superadas
Há inúmeras implicações e dificuldades para a implementação desta política, porém profissionais especializados, órgãos relacionados e gestores encontrarão soluções. À sociedade cabe, tão somente, acatar as medidas necessárias, sabedora do ganho econômico advindo e da maior justiça social conquistada.

21/jan/2013 - Luiz A. V. Spinola

Defenda esta ideia !!

Eis a proposta original, que tentou provar a íntima relação com a questão ambiental, porém de caráter essencialmente social :

"Que o governo facilite aos empregadores (com menores encargos, por ex.) a contratação de empregados em turnos de 4, 5 e 6 horas, e implemente uma campanha para conscientizar a população da necessidade ambiental e social da divisão das oportunidades de trabalho. O governo arrecadaria mais impostos. A indústria teria suas máquinas funcionando por mais tempo, principalmente as de produtos e bens essenciais, e o comércio teria suas portas abertas por mais horas. O número de empregos praticamente dobraria. As pessoas iriam produzir artesanalmente muitos produtos e alimentos, tanto individualmente, como coletivamente - e , portanto, reduziriam a produção de resíduos sólidos - , complementariam suas rendas com atividades econômicas informais e ainda aumentariam a sua qualidade de vida permanecendo mais em suas casas, dedicando mais tempo ao convívio familiar, ao lazer e à cultura. Todos ganham, principalmente o meio ambiente !!"
No site do E-Democracia - Conferência Virtual Nacional do Meio Ambiente / 2013


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DA PROPOSTA ORIGINAL

Antes de continuar, vamos fazer uma pequena digressão, lembrando que esta ação/projeto seria mais relevante na área social e econômica, com inúmeras condicionantes e consequências, pois dobrar o número de empregos em uma nação é algo fenomenal, implicando em tantas alterações e dificuldades de implementação, que seria impensável realizar-se tal intento em menos de uma década. No entanto, bem poderia ser uma estratégia, em primeiro lugar da sociedade e, em segundo, de um governo que, inteligentemente, e defendendo os interesses do povo, prolongaria este projeto por mais décadas, caso se fizesse necessário.


MAIOR NÚMERO DE EMPREGOS E OS RESÍDUOS SÓLIDOS
Vamos ver, agora, e em exercício de cogitação, se existirem o dobro de empregos em relação ao número atual, a geração de resíduos sólidos e o desperdício iriam realmente diminuir significativamente, digamos, pelo menos 20% (mas creio que será bem mais) 

O que ganharia o trabalhador
Se um trabalhador que sai de sua casa às 7 horas e permanece o dia todo por conta de um emprego, retornando às 19, prefere deixar de ganhar 1000 reais e em troca ganhar 800 e chegar em sua casa às 14 horas (perdeu 200 reais e ganhou 5 horas), então temos que também ganharia :
- Ele vai fazer muitos consertos e melhorias em sua casa sem ter que pagar um profissional autônomo, mantendo a sua unidade familiar sem desperdícios de materiais e também de energias.
- Ele vai continuar a fabricar algo que a sua esposa estava fabricando no período da manhã, ou então vai vender o que ela produziu.
- Ele vai plantar a horta da família e vão economizar muito com verduras e legumes.
- Os filhos serão mais sadios, bem comportados e produtivos nos estudos porque estavam pela manhã com a mãe e, à tarde, com o pai.
- Ele vai fazer artesanalmente muitos objetos e utensílios, que não vão precisar comprar.
- Ele vai, opcionalmente, dedicar algumas horas de trabalho em uma cooperativa ou sistema informal de produção coletiva.
Além de :
- Terá mais tempo para a cultura, o lazer e a companhia da esposa e dos filhos.

O que ganharia o governo em relação às famílias terem melhor qualidade de vida
- O governo local/estadual e federal ganham com a diminuição de investimentos e manutenção de creches e na economia com o sistema de saúde pública, pois famílias, assim, bem melhor estruturadas, alimentadas e felizes, serão mais saudáveis e terão menos doenças.

Menor custo do transporte
- O custo de transporte, que antes supria 4 viagens para uma produção não tão produtiva de 8 horas de trabalho, será o mesmo para uma produção de 10 horas de trabalho mais eficiente (porque ele que compartilhou sua oportunidade de emprego, e o outro que recebeu, vão ao trabalho mais descansados)
Há mais vantagens para o poder público....

Renda informal e diminuição na produção e no desperdício de resíduos sólidos
Pois bem : Em quase todas as vantagens que este hipotético trabalhador recebeu acima, há diminuição na produção e no desperdício de resíduos sólidos :
- Se ele faz parte dos consertos necessários em sua casa, carro e utilitários domiciliares, com certeza telefonemas e transportes serão desnecessários, além de sobras serem melhor reaproveitadas. Todas as atividades humanas geram resíduos, mesmo que líquidos ou gasosos.
- Se ele fará parte de um enorme contingente de auto-produção, que prescinde da indústria centralizada, de transportes e de comércio, com clareza vemos a grande diminuição na produção de resíduos sólidos (e líquidos, e gasosos, também !!)
- Se ele planta a horta da família, utilizará 100% dos resíduos sólidos orgânicos da cozinha para a produção de composto. Futuramente, quando métodos de coleta e fermentação da urina humana forem desenvolvidos (principalmente em relação à eliminação do cheiro), esta família direcionará este resíduo líquido para o ciclo sustentável interno de nutrientes, com grande economia de água, inclusive. Métodos mais aperfeiçoados de compostagem das fezes humanas podem entrar em projetos futuros. Milhares e milhares de sacolinhas para acondicionamento de verduras e legumes não precisarão ser produzidas, além da grande economia de energia da geladeira.
- Se os filhos forem mais felizes, porque receberão mais atenção dos pais e etc...., podem ter certeza, diminuirão a sua natural tendência ao consumismo, decaindo sensivelmente o consumo de produtos e alimentos geradores de resíduos sólidos. Idem, para os pais.
- Há centenas de itens "faça você mesmo". Se ele fizer alguns deles, principalmente reaproveitando materiais que seriam resíduos sólidos destinados à reciclagem, então percebam como muitos itens fabricados pelas indústrias não precisarão ser fabricados, transportados e comercializados, em todas estas fases produzindo resíduos sólidos, e quantos resíduos sólidos seriam aproveitados antes de irem para a reciclagem.
Esta ideia também inspirou a criação do Ambiente "Faça Você Mesmo" - blog, com sua primeira postagem : COMO CONSTRUIR UMA CHOCADEIRA SIMPLES

Já há uma relativa conscientização ambiental sobre todas estas questões. Por exemplo : aconselha-se a fazer o próprio suco de frutas, mas como as pessoas não tem tempo, pois vivem em correrias desnecessárias, acabam comprando sucos ou refrigerantes, todos produtos geradores de resíduos sólidos. Da mesma forma, existem muitos outros exemplos nos quais as pessoas gastam com industrializados porque não tem tempo para fazerem, elas mesmas, em suas casas. Quando as pessoas dedicarem mais tempo para si mesmas e para a família, terão também tempo para centenas de ações que não geram resíduos e que são plenamente sustentáveis !!

Se pude detalhar, assim, a ideia de praticamente dobrar o número de empregos e fazer a sua relação com a diminuição dos resíduos sólidos produzidos e desperdiçados, então muitos outros detalhamentos vocês, a sociedade e os legisladores ainda farão, bem como argumentos contestativos, para os quais estamos abertos.

Logicamente, tal empreitada por parte da própria sociedade e dos governos, em todos os seus níveis, exigirá uma enorme transformação cultural e de valores comportamentais. Esta ética precisa ser construída na educação. Por este motivo, certamente demorará. Porém, se é algo fantástico, nunca é tarde para se começar !!

Que nos digam "amém" os ambientalistas, os economistas, os educadores e os cientistas sociais !!


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quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

A ESCRAVATURA ATUAL - Existirá enquanto não houver divisão equitativa das riquezas encontradas ou produzidas em um país - Os escravos de antigamente recebiam casa e comida boa. Aos da atualidade, viciados em comodidades, é-lhes dito : "Vocês estão livres para conseguirem morar e comer como o desejarem" - E apanham das agruras das vida artificial, das concorrências humanas, da sociedade estratificada, dos governos do poder econômico, que não lhes dão moradia ou terra para viverem com verdadeira liberdade e dignidade - Alimentos ? : O mesmo da antiga escravatura : se não trabalhar, morre - Vida digna ?....Não : as diferenças continuam - Classes inferiores trabalham como servas das superiores - E tudo é aceito como normal, porque tem que acontecer o "desenvolvimento e o progresso"


Os pássaros e animais estão livres na natureza
para sobreviverem e se procriarem,  mas possuem
todas as condições básicas para isso. Os seres
humanos podem ser comparados a pássaros
nascidos e criados em gaiolas, aos quais lhes foi dito :
"As portas estão abertas.
Agora estão livres para sobreviverem e procriarem
como bem o desejarem".  Impossível.  Eles se
viciaram e se escravizaram nas comodidades
oferecidas enquanto estavam nas gaiolas :
 para elas retornam.

O texto abaixo é um extrato de "Segunda Auto Defesa - O Direito à Plena Defesa"
com algumas melhorias


Os escravos de antigamente e os atuais

...."Há, ainda, a necessidade de aclarar o direito que todos os seres humanos tem de acessarem um merecido pedaço de terra ou de receberem facilidades de empréstimo para a aquisição de casa própria ?....

Os escravos de antigamente não tinham estas necessidades, pois seus senhores preenchiam-nas com senzalas, e para alguns que bem se comportassem, com casinhas para suas famílias. Embora fossem forçados a trabalhar na terra, participavam dos seus benefícios e recebiam a alimentação básica de acordo com os costumes daquela época, aliás, bem mais saudável e também gostosa que a dos trabalhadores-escravos atuais. Sua liberdade e dignidade eram cerceadas e suprimidas pela aceitação - por parte da sociedade que os escravizava - de que tal condição era legítima naturalmente, permitida por lei e até mesmo aprovada pela religião. Será que hoje mudou muita coisa ?....

Os escravos hodiernos deixaram de receber surras físicas mas, em contrapartida, perderam suas casas, suas senzalas e seus alimentos. Hoje, eles tem de trabalhar duro, da mesma forma que antes, porque senão vão apanhar das agruras, desconfortos e inseguranças infligidas por um sistema capitalista e classista que insiste, lamentavelmente, em prolongar no tempo os seus desejos de supremacia, exploração e controle. A escravatura atual é legalizada, aceita pela maioria da sociedade e aprovada pelas religiões.

O sistema é assim porque as pessoas coadunam com ele. Gostam de jogar, gostam da situação de que poucos possam ter muito, a fim de terem a oportunidade de, cada um, criar o seu pequeno reinado de bens e mandos, à custa da privação de muitos. Há uma tendência inata nos seres humanos para escravizarem uns aos outros. A verdadeira liberdade passa, primeiro, por compreender e combater esta egoística tendência.



Todos os setores, atividades e profissões são imprescindíveis ao sucesso econômico

É possível um empresário exercer as suas atividades de decisão e direção sem a ajuda de um competente assessor ? É possível um assessor exercer a contento a sua função sem um experiente secretário ? É possível os secretários assumirem suas tarefas sem o apoio dos escreventes e ajudantes ? É possível os ajudantes trabalharem com dedicação e dignidade sem o trabalho dos operários da limpeza e dos lancheiros ? É possível todos os acima (já contados entre milhões) oferecerem seus dotes ao trabalho produtivo de empregados e empregadores sem que catadores individuais ou cooperados em materiais de reciclagem exercessem seu importante papel de limpar os ambientes de produção e os públicos, além de encaminharem os diversos materiais para o reaproveitamento e a reciclagem ?....

Não !! Não é possível. Todas as funções na sociedade produtiva são dependentes umas das outras e a atuação de todas é imprescindível ao resultado positivo a ser conquistado. Empresas, profissionais liberais, autônomos e coadjuvantes, formais ou informais, constituem um todo humano-econômico, interdependente, onde a falta de qualquer setor ou função, por mais simples que seja, inviabiliza o potencial máximo de expressão daquilo que os governos pomposamente proclamam de PIB - Produto Interno Bruto.

Ora, se todas as classes produtivas são necessárias para a positivação deste processo, claro está a razão pela qual também todos devam participar equitativamente dos benefícios diretos e indiretos, e dos lucros, da Máquina Produtiva. De outra forma, a sociedade estaria defendendo a liberdade, ou melhor, a libertinagem para que as classes detentoras do capital e do controle explorassem as classes que representam as funções mais simples, porém não menos importantes. Infelizmente, é esta "outra forma" que ainda impera, a moderna escravatura...."

Extraído de : "Segunda Auto Defesa - O Direito à Plena Defesa"

Editado em 15/jan/2014


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segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

GLOBALIZAÇÃO, ONTEM E HOJE - Planetarização - Mundialização - Análise histórico-geográfica - Unidade mundial - Culturas - Economia - Relações sociais - Concentração do poder


Globalização, ontem e hoje

Este texto é uma Página Complementar de POR UMA NOVA HUMANIDADE
Desde tempos remotos....Os poderes
humanos, sempre em transformações.
Porém, desde o século XX, em
transformações cada vez
mais aceleradas....

Fonte : veja no final

A expressão "globalização" tem sido utilizada mais recentemente num sentido marcadamente ideológico, no qual assiste-se no mundo inteiro a um processo de integração econômica sob a égide do neoliberalismo, caraterizado pelo predomínio dos interesses financeiros, pela desregulamentação dos mercados, pelas privatizações das empresas estatais, e pelo abandono do estado de bem-estar social. Esta é uma das razões dos críticos acusarem-na, a globalização, de ser responsável pela intensificação da exclusão social (com o aumento do número de pobres e de desempregados) e de provocar crises econômicas sucessivas, arruinando milhares de poupadores e de pequenos empreendimentos.
No texto que se segue não trataremos deste fenômeno no sentido ideológico mas sim no seu significado histórico. Demonstramos que o processo de globalização ( aqui entendido como integração e interdependência econômica) deita suas raizes há muito tempo atrás, no mínimo há 5 séculos, passando desde então por etapas diversas. Aqui o termo é empregado para fins específicos de uma síntese histórica, bem distante das manipulações ideológicas que possam ele sofrer. Portanto, para nós, ele tem um significado mais profundo e não apenas propagandístico.

As Economias-Mundo antes das Descobertas
Antes de ter início a primeira fase da globalização, os Continentes encontravam-se separados por intransponíveis extensões acidentadas de terra e de águas, de oceanos e mares, que faziam com que a maioria dos povos e das culturas soubessem da existência uma das outras apenas por meio de lendas, com a do Preste João, ou imprecisos e imaginários relatos de viajantes, como o de Marco Polo. Cada povo viva isolado dos demais, cada cultura era auto-suficiente. Nascia, vivia e morria no mesmo lugar, sem tomar conhecimento da existência dos outros.
Até o século 15 identificamos 5 economias-mundo (é uma expressão de Fernand Braudel), totalmente autonomas, espalhadas pela Terra e que viviam separadas entre elas. A primeira delas, a da Europa, era composta pelas cidades italianas de Gênova, Veneza, Milão e Florença, que mantinham laços comerciais e financeiros com o Mediterrâneo e o Levante onde possuiam importantes feitorias e bairros comerciais. Bem mais ao norte, na França setentrional, vamos encontrar outra área comercial significativa na região de Flandres, formada pelas cidades de Lille, Bruges e Antuérpia, vocacionadas para os negócios com o Mar do Norte. No Mar Báltico entrava-se a Liga de Hansa, uma cooperativa de mais de 200 cidades mercantes lideradas por Lübeck e Hamburgo, que mantinham um eixo comercial que ia de Novgorod, na Rússia, até Londres na Inglaterra.
No sudeste europeu, por então, agoniza o comércio bizantino (que atuava no mar Egeu e no mar Negro), pressionado pela expansão dos turcos que terminaram por ocupar a grande cidade em 1453, enquanto que a Rússia via-se limitada pelos Canatos Mongóis que ocupavam boa parte do leste do país.
Outra economia-mundo era formada pela China e regiões tributárias como a península coreana, a Indochina e a Malásia, e que só se ligava com a Ásia Central e o Ocidente através da rota da seda. O seu maior dinamismo econômico encontrava-se nas cidades do sul como Cantão e do leste como Xangai, grande portos que faziam a função de vasos comunicantes com os arquipélagos do Mar da China.
A Índia, por sua vez, graças a sua posição geográfica, traficava num raio econômico mais amplo. No noroeste, pelo Oceano Índico e pelo Mar Vermelho, estabelecia relações com mercadores árabes que tinham feitorias em Bombaim e outros portos da Índia ocidental, enquanto que comerciantes malaios eram acolhidos do outro lado, em Calcutá. Seu imenso mercado de especiarias e tecidos finos era afamado, mas só pouca coisa chegava ao Ocidente graças ao comércio com o Levante. Foi a celebração das suas riquezas que mais atraiu a cobiça dos aventureiros europeus como o lusitano Vasco da Gama.
Subdividida pelo deserto do Saara numa África árabe ao Norte, que ocupa uma faixa de terra a beira do Mediterrâneo e Vale do rio Nilo, com relações comerciais mais ou menos intensas com os portos europeus e, ao Sul, numa outra África, a África negra, isolada do mundo pelo deserto e pela floresta tropical, formava um outro planeta econômico totalmente a parte, voltado para si mesmo.
Por último, mas desconhecida das demais, encontrava-se aquela formada pelas civilizações pré-colombianas, a Azteca no México, a dos Maias no Yucatan e no istmo, e a Inca no Peru , organizadas ao redor do cultivo do milho e na elaboração de tecidos, sendo elas auto-suficientes e sem interligações entre si, nem terrestres nem oceânicas.
Durante milhares de anos elas desconheceram-se e nem imaginavam que algum dia poderiam estabelecer relações significativas. Se é certo que em suas bordas haviam escambo ou comércio, eles eram insignificantes. Portanto, numa longa perspectiva, pode-se dizer que a internacionalização do comércio e a aproximação das culturas é um fenômeno recentíssimo, datando dos últimos cinco séculos, apenas 10% do tempo da história até agora conhecida.
Fonte : Educaterra

Este texto é uma Página Complementar de POR UMA NOVA HUMANIDADE



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quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

MANDELA E O APARTHEID BRASILEIRO - Por Paulo P. Mancini - Retrospectiva política 2013 - As diferenças sociais e econômicas, no Brasil, determinadas pelo sistema capitalista, apartam os menos capazes dos mais capazes, ou mais favorecidos economicamente dos menos favorecidos - Saúde, educação e segurança - Referência ao PT, PIG e José Genoíno - Inclusão e exclusão econômica

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Retrô 2013


Por Paulo P. Mancini


Mandela e o Nosso Apartheid


Os mais caros tratamentos de saúde
são prestados, pelo SUS, tanto
 a ricos como a pobres. Porém,
 os "Planos de Saúde" são acessíveis
 somente aos mais ricos, promovendo
o apartheid no atendimento
médico.
        Dos muitos fatos relevantes, para mim, que aconteceram em 2013, cujas reflexões geradas suscitaram o desejo de compartilhar, quero - ao findar o ano ‘13’ deste século 21 - dividir pelo menos uma com amigas, amigos e colegas de caminhada.
            A passagem de Nelson Mandela  - como creem seus conterrâneos negros - para um outro plano incorpóreo (invisível) mas ainda co-habitando entre eles, teve uma repercussão mundial surpreendente e  compreensível. Afinal, o mundo se ressente atualmente da ausência de grandes líderes humanistas, políticos carismáticos que, ao produzir junto com seu povo as condições para superação de grandes opressões e injustiças sociais, magnetizam a opinião pública, ajudando, de alguma forma, a superação de suas situações de opressão.

À memória de "Madiba" - O que é apartheid ?
            Mas, para fazer justiça à memória de Madiba - como carinhosamente os negros sul-africanos o chamam - não podemos enterrar junto com ele a principal bandeira contra a qual ele lutou uma vida inteira: o combate ao apartheid.
            Essa expressão - apartheid - denominou uma forma de organização social que apartava, separava, discriminava os negros da África do Sul, separando os bairros onde moravam, os locais por onde circulavam, os ônibus que usavam, etc.

O Apartheid Brasileiro
            Ainda que no Brasil não tenhamos um apartheid sócio-racial nos moldes do antigo regime sul-africano, o apartheid social e racial que se sustenta nesse país, há séculos, é crudelíssimo (desculpem-me o superlativo, mas ele ainda é pequeno face à violência do status quo social brasileiro de 500 anos de colonização). A ascensão social de aproximadamente 40 milhões de pessoas que saíram da miséria - fato extraordinário que alimenta efetivamente nossa esperança de um Brasil justo e democrático -, não supera o grave e cruel grau de apartação social que existe no país. Insisto no ‘cruel’, porque não é apenas um dado estatístico. São milhões de pessoas que sofrem, adoecem e morrem (prematuramente) em função do alto grau de desigualdade de renda que ainda persiste no Brasil.
            Dói ver as manchetes destacando a ‘pacificação’ que Mandela promoveu entre a África branca e a África negra, como uma forma de transmitir a mensagem pacificadora de entendimento e acomodação entre trilhonários e depauperados, porque hoje não dá mais para falar entre ‘ricos e pobres’.

A exploração e as diferenças de renda
            Dói observar que a sociedade brasileira ainda não desarmou – apesar dos avanços políticos, sociais e econômicos conquistados após a Constituição de 19888 – completamente a arapuca de um modelo que retira do trabalhador para engordar ‘as burras’ (o bolso, as fortunas) de quem não trabalha, só investe, aplica, mama nas tetas do Tesouro Público que paga ainda o maior juros do mundo (taxa Selic de 10% ao ano)  para os portadores dos títulos da dívida pública.

Em certos aspectos (ou em muitos?) o Brasil é, hoje, muito menos democrático
            Noto com tristeza que o Brasil de hoje é, socialmente, muito menos democrático que o Brasil de minha infância nos anos 60 do século XX, pelo menos nos grandes e médios centros urbanos. À época, nas escolas públicas onde estudávamos, conviviam os filhos da elite (econômica, política e social), as filhas e filhos dos ricos comerciantes, as filhas e filhos da classe média e os filhos e filhas das classes pobres (realmente poucos que conseguiam manter os filhos nas escolas). Hoje, todos tem acesso ao ensino fundamental, mas não há mais a convivência inter-classes, que trazia conflitos, mas também trazia intensa riqueza humana aos relacionamentos.
            No passado, ainda que houvesse centro e bairro; centro e periferia, não tínhamos as cidadelas privadas, cercadas por enormes muralhas, onde só entram os eleitos. Os condomínios de luxo; ou mesmo os classes médias, são excrecências democráticas. Impedem o direito de ir e vir. Isolam. Ilham seus moradores. Desencantam a paisagem social. Incomodam a paisagem natural.

Acabar com os condomínios fechados
            Para fazer justiça à memória de Nelson Mandela, no Brasil, para combater o apartheid, poderíamos começar por acabar com os condomínios fechados. Utopia? Hoje, certamente, mas não o era há pouco mais de 30 ou 40 anos quando sua existência foi permitida legalmente. Os condôminos horizontais fechados são um desastre urbanístico e social. E pode deixar de sê-lo se, individualmente, recusarmo-nos a buscar soluções de segregação social e buscarmos - especialmente para segurança - soluções coletivas.                                              

O heroico Sistema Único de Saúde - SUS          
            Mas talvez a área, no Brasil, onde o apartheid social se revela com maior crueldade seja a de saúde. Aproveitando para saudar os 25 anos da Constituição Federal que comemoramos neste 2013 que se finda, quero dizer que,  concretamente, para mim, o maior ganho que ela trouxe à população brasileira foi o SUS, nosso heroico e vilipendiado Sistema Único de Saúde.  Todavia, todos os avanços e conquistas que ele nos proporciona, não eliminaram o apartheid que temos entre os que dependem unicamente do SUS - universal e gratuito - e aqueles que tem o seu Plano de Saúde Privado. Não ter um bom plano de saúde privado, atualmente, é sentir-se socialmente menor, discriminado e, infelizmente, ainda, não ter um na hora e na qualidade em que se precisa.
            Dói é ver a saúde privada, com fins lucrativos, beber das fontes do dinheiro público. Imaginem se todos os recursos hoje legalmente descontados do imposto de renda de cada cidadão, que são dirigidos aos planos de saúde privada, fossem - e acho que deveriam - dirigidos para o SUS, que é de todos, e atende a todos. Ou quando alguém é atropelado na rua, seja rico ou seja pobre, não é o SAMU, da rede pública de saúde, que vai socorrer? Ou, quando somos afetados por alguma doença infecto-contagiosa muito grave, com hepatites virais ou AIDS, quem custeia praticamente todos o tratamentos senão o SUS?. Nas situações mais críticas e mais caras de saúde, todos, ricos e pobres, se socorrem do Sistema Único de Saúde. Os planos servem, mesmo, é para manterem o apartheid. Garantirem a diferença de classe. Garantirem privilégios.
            É impossível deixar de agradecer ao SUS pelo tratamento e relativa cura que tive neste ano de 2013 de uma hepatite C, incubada há mais de 25 anos, cujo custo mensal, se fosse pagar, seria de cerca de R$ 14.000,00. E foram cerca de oito meses de tratamento. São cerca de 250.000 brasileiros infectados hoje se tratando.


Os governantes devem usar para si e suas famílias, apenas os serviços públicos que criam e administram
            Para fazer jus à memória do Madiba, poderíamos pedir para que nossos governantes - do Executivo, do Legislativo e do Judiciário - fossem obrigados a usar aquilo que eles são pagos para tomar conta, ou para cuidar. Ou seja, todos aqueles que exercem cargos públicos - especialmente os que exercem cargos de direção - deveriam, obrigatoriamente, ter seus filhos matriculados - desde a creche - em escolas públicas. Seus planos de saúde? É óbvio, teria que ser somente nosso glorioso SUS.  Obviamente, também não deveriam utilizar-se de segurança privada. Se eles são responsáveis pelo sistema de segurança pública, deveriam só a eles recorrer. Pois se eles que tomam conta dos sistemas públicos de ´saúde, educação e segurança  não acreditam neles, e demonstram isso da forma mais clara possível, não os utilizando, quem poderá acreditar?

Homenagem a José Genoíno
            Quero terminar esta retrospectiva-desabafo com mais uma homenagem, um agradecimento e um desejo (utópico?) para 2014 e anos futuros.
            Minha homenagem, neste contexto da morte de Mandela, vai para José Genoíno, que como Mandela, pegou em armas (Mandela também pegou em armas para combater o apartheid na sua mocidade), foi preso, torturado e soube perdoar e reconciliar-se com o regime democrático em prol de uma sociedade melhor, mais justa. E em 2013, pessoalmente, por ter sido o presidente do PT, concentrou toda a fúria de toda mídia dominante e conservadora brasileira (muito apropriadamente chamada de PIG  - Partido da Imprensa Golpista - pela imprensa de esquerda), que obviamente visa atingir mortalmente o Partido dos Trabalhadores, o primeiro grande partido de massas do Brasil, nascido de baixo para cima e com grande - ainda que pequena diante de nossa realidade social - capilaridade social, capaz de levar o Brasil às grandes transformações políticas que necessita para ser aquilo  que todos nós sabemos que pode ser. Tenho a plena convicção, Genoíno, que não é só a ti que atacam e condenam. Mas atacam e condenam a mim também que sou um dos milhões de brasileiros que, através do PT, aprendemos a acreditar que podemos mudar esse país. E estamos mudando, ainda com uma velocidade (e até mesmo direção) que não é exatamente aquela que gostaria. E tenho a clareza de que o martírio do Genoíno não é maior do que o martírio de inúmeros brasileiros que anonimamente talvez tenham sofrido até muito mais por seguirem princípios de solidariedade humana, consciência política e ousadia em buscar o bem da humanidade. Pode e deve ter havido erros, mas só não os comete quem não se mobiliza. Quem fica em cima do muro. Quem tenta não se comprometer com nada.   
Cont....
            
Que em 2014....
Espero - com o coração em Mandela, Gandhi, Luther King, Chico Mendes, Allende (lá se foram, em 2013, 40 anos de sua trágica, dolorosa, criminosa e alertadora partida) e tantos outros heróis anônimos de nossa cidadania planetária - que em 2014 façamos forte inflexão para que redemocratizemos ou democratizemos efetivamente nosso país, revertendo a apartação social a que fomos e continuamos sendo submetidos. Com alegria, entusiasmo, rigor, e sem-violência. Na paz, se como sociedade formos capazes.

São Carlos, 31 de Dezembro de 2013

Paulo José Penalva Mancini 







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